segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O valor da pesquisa rssss

Numa reportagem intitulada "Baladas estão proibidas na semana anterior ao Enem" , tirei um trecho que achei bem interessante:

"A privação de sono também modifica o estado "normal" do estudante: a pessoa que não dorme pode desenvolver primeiro o mau humor; depois, vêm o déficit de atenção, de memória e a dificuldade de planejamento, raciocínio e tomada de decisões. Por último, a parte física pode ser afetada, com o desenvolvimento de alguma doença. As recomendações "dão a impressão de conselho de avó, mas funcionam", diz a pesquisadora."

Opa, desculpaí, eu disse interessante? Eu quis dizer LISHO. Tirando o fato de que cada pessoa age de uma forma diferente e que não necessariamente sair de balada uma semana antes é prejudicial, afinal de contas, ninguém fica de porre a semana toda. A menos, claro, que seja algo diferente...
Masintão, cada pessoa age de um jeito e sabe se guenta ou não pegar no tranco depois de uma baladinha. Até ai, oks. Vamos destrinchar o texto:

"Por último, a parte física pode ser afetada, com o desenvolvimento de alguma doença. As recomendações "dão a impressão de conselho de avó, mas funcionam", diz a pesquisadora."

Q?

Serião... doença? Aimeudeus socorrrrrrr fuinabalada não dormi e peguei doença. E sim, dona pesquisadora, é mó conselho de avó.

Agora vamos dar um salto no universo e pularmos para outra questão, porém que esteja a ver com o mesmo assunto(oi?). Pense em um pesquisador. Pensou? Ok. Todo mundo pensou no Google, certo?

EXATO!

Nome, idade, sexo, ocupação: pesquisador (?). Em um questionário sobre empregos, eu sempre me perguntei que tipo de resposta esses caras dão. Deve ser uma daquelas profissões que ninguém dá valor tipo músico ou analista de sistemas (ques sistemas, mew?). A gente até entendia esses cara na época que a única fonte pros trabalhos era aquela porra daquela Barsa (que era caríssima e só os amigo elite tinham) mas na era digital, com os adventos de Google e Wikipedia, pra que serve um pesquisador? Serião, galera, pra que?

Sabe aquelas estatísticas doidas tipo 80% dos entrevistados escolheram que passar as férias no Equador é mais interessante que uma noite de sexo com o vampiro Edward Cullen, da série Crepúsculo? Vamos combinar, não é a coisa mais difícil de fazer.. não precisa pesquisa , não precisa nem abordar o galerê na rua, só jogar uma enquete no site e fechou.

Mas tá, vamos partir da premissa que eles realmente valem alguma coisa. Não dá para só colocar pesquisador na ocupação. Acho que vale aqui dar aquela enfeitadinha no currículo, típico daquelas pessoas que acham o máximo misturar milhões de profissões e viver numa vibe workaholic-eclética-hiperativa. Tipo "Eu manjo de mídias sociais, polo dance e dou palestra dea arte de pescar utilizando técnicas avançadas de Yoga no Mato Grosso do Sul"

Um comentário:

  1. Passei duas vezes na USP. Uma delas, numa ressaca filha da puta. Cheguei 6 da matina em casa, depois de encher a cara na Funhouse...

    Essas pesquisas não servem pra NADA!

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